O que é Fonoaudiologia?

"A Fonoaudiologia é a ciência que tem como objeto de estudo a comunicação humana, no que se refere ao seu desenvolvimento, aperfeiçoamento, distúrbios e diferenças, em relação aos aspectos envolvidos na função auditiva periférica e central, na função vestibular, na função cognitiva, na linguagem oral e escrita, na fala, na fluência, na voz, nas funções orofaciais e na deglutição."

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Por que ler para as crianças?

         Por que ler? Existem vários motivos que nos fazem ter certeza da importância da leitura. Ela nos proporciona entendimento, pois nos ajuda a compreender diversos assuntos. Cultura, pois quem lê viaja e tem contato com diversas culturas, épocas, entre outras coisas. Ao lermos, nos tornamos mais reflexivos, ou seja, formamos ideias próprias e maduras dos fatos.
        Ler nos faz adquirir mais conhecimento, nos faz falar e escrever melhor, temos mais conhecimento do idioma que falamos e de outros que queremos falar. Quem lê muito, reflete mais rápido, se torna mais ágil na leitura. O vocabulário aumenta e a escrita desenvolve-se com maior destreza e fácil.
        Sim, a leitura nos diverte, além de nos informar sobre coisas que acontecem no mundo e em nossa cidade.
         
       E por que ler para as crianças? É importante, pois elas aprendem histórias de outras culturas, conhecem seus valores, modos de ser e de viver. Quando uma criança pede repetidamente para que lhe contem uma história, provavelmente encontre nos fatos narrados, acontecimentos que se relacionam com sua vida, seus medos, seus desejos. Ao ouvir uma história, a criança também aprende a separar o real do imaginário. Neste sentido, desenvolvem a imaginação, inventam e sabem que no mundo do “faz de conta” nada é impossível. Com isso vão entendendo, ainda que sutilmente, a passagem do tempo, a idéia de passado, de memória.
       Muitos estudos mostram que o adulto tem papel fundamental para que a criança coloque a leitura e a escrita como foco de atenção. É a companhia de um adulto que a atrai para folhear um livrinho, imaginar cenas de uma história, perguntar o que está escrito ou prestar atenção à narrativa.
        Por isso é importante que as crianças possam vivenciar a escuta de histórias interagindo com um adulto. Nesses momentos, o adulto lê alguns trechos, conta outros, dramatiza a voz de alguns personagens, chama atenção para a ilustração.

   Dicas para você virar um bom contador de histórias:

1 Escolha as histórias que você gosta ou gostava de ouvir. É preciso gostar do que se lê, para contagiar o ouvinte.
2 Encontre um lugar inusitado, como um sofá, a sombra de uma árvore, um pequeno tapete, ou os primeiros degraus de uma escada.
3 Dê vida para os personagens. Capriche no ritmo, na entonação e use todo o seu corpo para dar vida ao enredo.
4 Aposte na memória das crianças. Experimente, aos poucos, ir dividindo com elas a narrativa e as falas da história.
5 Lembre-se de que a experiência com a escuta deve começar e terminar com a própria narrativa. Não busque explicações, justificativas, pretextos. A história precisa se bastar: a experiência se conclui com o desfecho do enredo.
6 Fisgue pelo olhar. Convide a criança para mergulhar na aventura, se surpreender e tentar adivinhar o que está por vir.
7 Tenha em mente que a leitura de um texto não se esgota em uma primeira leitura. Cada vez que você lê a história, a criança descobre mais detalhes, novas possibilidades, outros entendimentos.
                
              Ler é um prazer! Ler para crianças com até 6 anos ajuda a despertar desde cedo o gosto pela leitura, e com certeza este prazer ela levará para o resto de sua vida.

Boa leitura para todos nós.

Um beijo e até o próximo post...
Fga. Thaís

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Fonoaudiologia e Escola: estas sim andam de mãos dadas...


   Estes dias estava preparando um material para deixar no consultório como sugestão de leitura para os pacientes e acompanhantes e me veio na cabeça escrever hoje no blog sobre o desenvolvimento de linguagem na criança. 
     Quem convive com criança sabe o quanto é legal e fascinante ver as palavrinhas querendo sair da boquinha dos pequenos e o quão engraçadinho é quando eles começam a querer interagir. Mas nem todo mundo sabe quais são as fases do desenvolvimento da linguagem oral, em que época se dá e quando realmente a criança apresenta algum tipo de dificuldade que necessite realmente de uma intervenção fonoaudiológica.
     Para quem não sabe exatamente, do primeiro aos 3 meses de vida, o bebê começa a prestar atenção aos sons e se acalma com a voz da mãe. Chora, faz alguns sons, dá gargalhadas. Observa o rosto das pessoas e sorri quando conversam com ele.
         Entre 4 e 6 meses, o bebê procura de onde vem o som. Grita, faz alguns sons como se estivesse conversando e imita sua voz.
         Dos 7 aos 11 meses, já encontra de qual lado vem o som. Faz alguns sons, bate palminhas e aponta o que quer. Também já dá tchau.
         Aos 12 meses começa a falar as primeiras palavrinhas. Imita a ação de outras pessoas.
        Aos 18 meses, pede as coisas usando uma palavra. Seu vocabulário já é composto por umas 20 palavras.
         Aos 2 anos de idade, consegue dizer frases curtas com duas palavras e seu vocabulário já tem 200 palavras.      
       Aos 3 anos, é possível entender tudo o que ele fala, mas às vezes ele conjuga errado. Conhece as cores.
         Aos 4 anos inventa histórias. Compreende regras de jogos simples.
         Aos 5 anos forma frases completas e já fala corretamente.
         Aos 6 anos já aprende a ler e a escrever.
        
     É importante que os pais estejam atentos ao desenvolvimento da linguagem dos filhos. Também é importante que falem corretamente, evitando fala infantilizada e incentivando que falem de maneira errada, porque é bonitinho. Procurem sempre falar corretamente e estimulem atividades que estejam ligadas à linguagem, como jogos pedagógicos, livros infantis, entre outros.
    Mas e como identificar que seu filho está apresentando algum tipo de dificuldade de aprendizagem? Quando a criança apresenta desempenho abaixo da média na escola, falta de vontade de ir para a aula, auto-estima baixa e até sintomas físicos como dores de cabeça, de barriga ou mesmo, vômito e febre, os pais devem ficar atentos. Estes podem ser sinais de transtorno de aprendizagem. As queixas relatadas frequentemente são falta de atenção, dificuldade na leitura e na escrita, dificuldade na matemática, dificuldade nos processos de pensamento, dificuldade nas atitudes de trabalho e na interação com os outros.
        
   Existem alguns tipos de transtorno de aprendizagem, os quais são:
  • ·         Dislexia: relacionado à leitura;
  • ·         Discalculia: relacionado ao raciocínio lógico matemático;
  • ·         Disortografia: relacionado à ortografia das palavras;
  • ·         Disgrafia: relacionado à escrita;
  • ·        Transtorno não verbal de aprendizagem: relacionado à atenção, memória, comportamento, coordenação e função pragmática da linguagem.
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    Em todos os casos, é importante observar e avaliar. Uma avaliação completa pode auxiliar a família e a escola nas condutas adequadas a cada criança. Problemas identificados precocemente e crianças tratadas torna maior a chance de sucesso no processo de aprendizagem.
    Na dúvida, procure um fonoaudiólogo. Cabe a ele orientar a equipe pedagógica e a família, para que estas questões sejam tratadas de forma adequada no ambiente escolar, no familiar e no clínico.

     

Um beijo e até a próxima,



Fga. Thaís Dutra





terça-feira, 9 de novembro de 2010

Aleitamento materno... é coisa de fono, sim!

   Ainda não sou mãe e não posso falar com propriedade do prazer que deve ser amamentar um bebezinho. Mas por relatos, provas científicas e experiências vistas, imagino o quanto é maravilhoso ter um serzinho no colo, trocar olhares e saber que alguém depende do leite que você oferece com muito amor e carinho.
      Tenho uma prima muito querida, e jovem, a Eduarda, que nos presenteou com um diamante chamado Ana Clara. A Ana é muito esperta e ativa, hoje tem um ano e três meses e a cada dia nos presenteia com “artes” novas. A Duda, apesar dos seus vinte anos, me surpreende muito com sua maturidade e segurança em lidar com a sua primeira filha. Esses dias até perguntei pra ela: você fez curso de mãe?  Lida com a Ana Clara com muita segurança e atenção, dignas de uma mãe de terceira viagem.
       Mas o que me fez escrever este post hoje, é que criei um folder para deixar a disposição dos pacientes no consultório e me veio muitas coisas na cabeça ao desenvolver o texto. Aquela frase bem “clichê”, amamentar é um ato de amor, tá valendo e muito.
       Saber que o leite materno deve ser exclusivo até os seis meses, acho que não custa repetir, né? O leite materno, além de fornecer todos os nutrientes que o bebê precisa para se desenvolver bem e saudável, promove o vínculo mãe-bebê e auxilia no desenvolvimento psicológico da criança, pois a criança cresce se sentindo amada e segura, tornando-se mais tranquila.
       Quando fiz estágio de hospitalar, muitas mães me perguntaram o que a fono tem a ver com tudo isso. E realmente, essa pode ser considerada a área da enfermagem, mas nós fonoaudiólogos (as) temos participação exemplar nessa área também, digamos, trocamos figurinha bem com as enfermeiras.
       O papel da fonoaudiologia neste assunto é de orientar e auxiliar as mães e os bebês que apresentam dificuldade no aleitamento. Os bebês prematuros, que não completaram o ciclo gestacional todo,  muitas vezes nascem imaturos para mamar no seio. Apresentam dificuldade de pegar o bico do seio, sugar e deglutir o leite oferecido. E isso, para uma mãe, deve ser muito angustiante, ver que seu bebê não consegue se alimentar. E é aí que entra o profissional da enfermagem e da fonoaudiologia. Primeiro, é preciso acalmar e mostrar que as coisas são assim mesmo, e que com nervosismo, as coisas ficam mais difíceis. A pega do seio corretamente, a posição correta do bebê, a tranqüilidade da mãe, são fatores que auxiliam nesta experiência. Muitas vezes a postura incorreta do bebê, dificulta na sucção, pois o bebê com a barriga para cima e não encostada ao corpo da mãe (barriga com barriga), faz com que o bebê ao invés de sugar, acabe mordendo e puxando o bico do seio, causando muitas vezes ferimentos e rachaduras. Também nesta postura, o bebê deve ficar com o corpo mais vertical possível, pois deitado, o leite não desce por completo e o bebê acaba engolindo ar junto, o que facilita na produção de gases e por conseqüência a cólica.
    Estes bebês prematuros, devido sua imaturidade, precisam aprender a mamar e o fonoaudiólogo auxilia nisto. O fonoaudiólogo é um profissional da equipe neonatal que colabora com a promoção e incentivo ao aleitamento natural, orientando, detectando dificuldades, diagnosticando alterações e tratando os problemas com o objetivo de garantir uma alimentação eficiente e segura para o bebê e para a mãe.
      O ato de sugar é a ginástica que o bebê deve exercer, é como uma musculação. Sugar faz com que todas as estruturas da face se desenvolvam, como músculos e ossos. Amamentar auxilia o bebê no desenvolvimento correto dos dentes, língua, ajudando a fala e a mastigação. Promove melhor flexibilidade na articulação das estruturas que participam da fala.
     Quando citei a Ana Clara, quis contar pra todos que ela mama perfeitamente e é uma criança super esperta e saudável. Adora brincar com terra e ter contato com bichinhos, como a nossa cadelinha Uni. Adora os cavalos e não tem medo de bichinho nenhum. Nunca pegou um resfriado e sequer tem algum tipo de alergia. Está começando a balbuciar e noto que seu desenvolvimento de linguagem é muito bom. Será que essa esperteza, boa saúde e docilidade estão relacionadas ao aleitamento materno? Eu acredito que sim. E também, o fato da Duda não oferecer muito a mamadeira e o bico, fazem com que seu desenvolvimento seja melhor ainda. Muito bem, Duda!hehe
        Para encerrar, deixo a foto da minha mãe Nora, com meu irmão Thiago e eu, em um dos seus momentos mais, segundo ela, sublimes, onde amamenta seu casal de gêmeos. Com certeza, seu leite fez muito por nós.  Obrigada mãe, por nos amamentar no peito!


Um beijo à todas as mães e aos bebês! Vocês fazem uma das cenas mais lindas da natureza!

                                                                                                                                 Fga. Thaís Dutra





domingo, 7 de novembro de 2010

Cuide dos seus ouvidos...eles agradecem.



Hoje em dia, em tempos de tecnologias novas e internet, é comum termos a música presente com mais frequência. A digitalização da música, Ipods e até mesmo telefones celulares com tocadores de música, facilita para que tenhamos um fone no ouvido sempre à disposição.
Às vezes pego o Trensurb para me deslocar e vejo muitos jovens e adultos com fones de ouvido. Vejo pessoas durante a viagem cochilando, estudando, passeando, lendo, mas com fones de ouvido nas orelhas. Percebo, e acho que muitos de vocês também já devem ter notado, que o volume do som que sai dos fones, o qual era para ser individual, está disponível para quem está perto escutar também.
É impossível negar que tais fones fazem sucesso, no entanto é preciso cuidado. Muitas pessoas não percebem que também podem estar agredindo sua audição. Sim, nossos ouvidos são muito sensíveis.
Assim como nossa pele precisa de protetor solar contra os raios solares, nossos olhos precisam de uma boa lente para proteção da luz e também para enxergarmos bem, nossos ouvidos também precisam e merecem cuidados. Quanto mais exposição ao ruído intenso, mais nossas células auditivas são agredidas e por sua vez “morrem” e não se regeneram mais. Só o fato de escutarmos música nos fones de ouvido em um volume fraco, já ajuda.
Em nosso ambiente também há diversos ruídos que podem nos agredir, não apenas fones de ouvido, festas e shows. Muitos ruídos a nossa volta são intensos, no entanto, estamos tão acostumados a escutá-los que nem os percebemos. A ciência determinou que o limite máximo suportado por nossos ouvidos é equivalente a 120dB (decibel, unidade de medida para a pressão sonora).
Conseguimos ouvir e compreender os sons entre 0 e 120dB. Exemplificando, podemos dizer que os sons ambientais estão entre 0 e 20dB, a fala até 60dB, o toque do telefone está por volta de 60dB, ônibus por volta de 80dB e um avião atinge 100dB. Com estes exemplos, podemos ter noção de intensidade.
Infelizmente só damos valor aos prazeres da vida, como escutar uma canção que nos faz feliz, a primeira palavra de uma criança, ou até mesmo sinais importantes como buzina e sirene de alerta, quando perdemos a audição. E ela infelizmente nunca mais será a mesma, depois de “perdida”. A perda auditiva é uma deterioração da audição. A surdez é uma perda auditiva profunda e ambas não regridem mais, após serem diagnosticadas.
Por mais que a tecnologia nos ajude com próteses avançadas e implantes cocleares, nossa audição nunca volta a ser como antes. Uma querida e grande professora que tive, a Fga. Marion de Barba, sempre disse para usarmos o exemplo para nossos pacientes: ao perdermos um braço e nos é oferecido um braço biônico, o qual é o melhor e mais caro do mundo, para usarmos é preciso treino e reabilitação. Mas este braço nunca substituirá com a mesma competência o braço original.
Podemos ter o melhor AASI (aparelho de amplificação sonora individual) do mundo, mas jamais teremos nossa audição normal de volta. Cuidar da nossa audição não requer muito esforço, apenas atenção a hábitos, os quais podem ser evitados ou modificados para que não agridam tanto.
Ter nossa audição saudável certamente nos faz mais felizes, nos poupa desgaste emocional e por que não financeiro, porque um AASI muitas vezes pode ser uma aquisição bem carinha. Na dúvida, consulte um otorrinolaringologista ou um fonoaudiólogo.

Espero que tenham gostado! Até a próxima,

Fga. Thaís Dutra





quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Vídeo

Falando em fono...acho que esse vídeo resume tudo. Vale a pena assistir...

http://www.youtube.com/watch?v=SKdPFdkgt7s

Crédito: Carolina Rodrigues.

Fono, o que?


Olá!
Difícil escrever um primeiro post para um blog. Mas nada mais me vem à cabeça do que a pergunta clássica: fono o que?
Muitas vezes me deparei com a pergunta do que eu faço e quando digo que sou fonoaudióloga, escuto mais do que imediatamente: fono o que? Parece que está engatilhado muito antes de você terminar de falar a palavra toda FONOAUDIOLOGIA.
Nossa, qualquer estudante de fonoaudiologia, ou profissional, já ouviu isso na vida. Se não ouviu, um dia vai certamente. As pessoas sabem o que é fonoaudiologia. Ou melhor, maioria conhece o nome da profissão. Mas e o que realmente faz o fonoaudiólogo?
Aquele conceito básico de todo panfleto de cursos ou de Conselho federal...
A fonoaudiologia é uma profissão da área da saúde, o qual é responsável pela promoção da saúde e da comunicação, avaliação e diagnóstico, orientação, terapia (habilitação e reabilitação), monitoramento e aperfeiçoamento de aspectos fonoaudiológicos  envolvidos na função auditiva (periférica e central), na função vestibular, linguagem oral e escrita, na articulação da fala, da voz, na fluência, no sistema miofuncional orofacial, cervical e na deglutição.
Simples, não?  Tudo bem que alguns termos podem ser mais “técnicos”, mas resumindo, o fonoaudiólogo cuida da sua audição, voz, linguagem oral e escrita e motricidade orofacial (podemos falar que engloba musculatura da face e pescoço, mastigação e deglutição).
A fono também está inserida em hospitais e maternidades, UBS’s, consultórios, clínicas, escolas, empresas, meios de comunicação, entre outros.
O mais legal disso tudo, é que quando entrei na faculdade, o número de pessoas que desconheciam a fono era muito maior. Nem minha família sabia ao certo a profissão que eu havia escolhido quando prestei vestibular. E pra bisa falar o nome do meu curso, então...heheh
Bom, hoje já vemos muitas propagandas na televisão falando de fonoaudiologia. Gagueira, surdez, entre outras. E as fonos dão pulos de alegria quando aparece na tevê alguma propaganda.
Quem não conhece a profissão, ao ler a respeito, de cara se encanta. Quem cursa, vai até o final e sempre vai com o pensamento de que vai mudar o mundo com as ferramentas da fonoaudiologia.
Espero que ao apresentar este blog e a fono, vocês tenham gostado de saber um pouco do que é a fono e o que fazemos. Certamente, um dia vocês irão se deparar com alguém que foi ou que irá na fono...

Pra quem quer conhecer um pouco mais, fica a dica: