O que é Fonoaudiologia?

"A Fonoaudiologia é a ciência que tem como objeto de estudo a comunicação humana, no que se refere ao seu desenvolvimento, aperfeiçoamento, distúrbios e diferenças, em relação aos aspectos envolvidos na função auditiva periférica e central, na função vestibular, na função cognitiva, na linguagem oral e escrita, na fala, na fluência, na voz, nas funções orofaciais e na deglutição."

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ronco: você provavelmente conhece...



Certamente você já presenciou alguém roncando e certamente sentiu-se incomodado. E você ronca? A maioria das pessoas que roncam não sabem que roncam e muitas vezes são avisados e respondem com surpresa: eu?
Pois é, o ronco é muito mais comum do que se imagina. É muito comum em pessoas com mais idade, homens e pessoas acima do peso. Mas também é encontrado em crianças, por incrível que pareça.
Muitas vezes o ronco vem acompanhado da síndrome da apnéia do sono, a qual é uma obstrução das vias aéreas por durante alguns instantes durante a noite, devido a flacidez dos tecidos da garganta, impedindo assim a respiração por alguns segundos, várias vezes durante a noite. O ronco é a vibração dos tecidos da garganta quando o ar passa.
Geralmente encontramos tais sinais em homens a partir dos 30 anos e nas mulheres a partir da menopausa.

Os principais sintomas da apnéia do sono são o ronco e a sonolência diurna excessiva. O ronco é um também um fator de desagregação familiar, muitas vezes levando a pessoa que ronca a dormir em quarto separado, bem como torna a pessoa que ronca motivo de piadas entre companheiros de trabalho, de pescarias ou acampamentos, ou quando tem que dividir quarto de hotel, etc...

As causas do ronco são:

* Flacidez nos músculos da boca e da garganta;
* Amídalas e adenóides hipertrofiadas;
* Desvio do septo;
* Pólipos no nariz;
* Palato em forma de ogiva;
* Rinite, sinusite e obstruções nasais;
* Palato mole e úvula aumentados;
* Queixo retraído;
* Envelhecimento.
Funcionam como fatores de risco ou agravantes do problema:
* Pescoço mais grosso e mais curto;
* Obesidade;
* Ingestão de bebidas alcoólicas, pois a bebida ajuda no relaxamento do corpo;
* Uso de remédios para dormir ou de calmantes;
* Dormir em decúbito dorsal;
* Excessos alimentares antes de dormir;
* Refluxo gastroesofágico;
* Tabagismo.
O diagnóstico da apnéia pressupõe a participação de especialistas em diferentes áreas. A conduta inicial é levantar a história do paciente, ouvindo uma pessoa próxima, pois dificilmente quem sofre de apnéia tem consciência do que lhe acontece durante o sono. O exame físico criterioso feito a seguir e a polissonografia ajudam a fechar o diagnóstico.

Nos quadros mais leves de ronco e apnéia, controlar os fatores de risco e a posição de dormir pode ser uma forma eficaz de tratamento. Para obrigar-se a dormir de lado, uma boa estratégia é costurar um bolso nas costas de uma camiseta e colocar dentro dele uma bolinha de tênis.
Pode também ser útil usar, à noite, um retrator de língua, ou seja, uma prótese intraoral móvel, que ajude a manter a boca fechada e a projetar a língua um pouco para frente.
Para os casos graves, a melhor indicação é o CPAP nasal. Além de melhorar as crises de ronco, o uso do CPAP afasta o risco de problemas cardiovasculares e de hipertensão.
A indicação de cirurgia no tratamento do ronco e da apnéia do sono tem de ser muito bem avaliada.
* Roncar não é sinal de sono reparador. Se as pessoas próximas se queixam de que você ronca, leve-as a sério e procure ajuda médica;
* Fique atento: os roncadores podem ser tomados por crises de sono incontrolável durante o dia, o que certamente irá prejudicar seu desempenho no trabalho e torná-lo mais vulnerável a acidentes;
* Evite ingerir álcool e dê preferência a alimentos mais leves, especialmente antes de dormir;
* Recorra a artifícios que possam ajudá-lo a dormir de lado e não de barriga para cima;
* Mantenha seu peso em níveis ideais;
* Pratique exercícios físicos;
* Não fume.
Na dúvida procure um médico. Certamente o roncador e quem vive à sua volta terão melhor qualidade de vida.

Um beijo e até o próximo post,

Fga. Thaís Dutra

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